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Qui Set 08, 2022 11:38 pm

meet me in the afterglow

i need to say hey, it's all me, Just don't go

Tell me that you're still mine Tell me that we'll be just fine Even when I lose my mind I need to say Tell me that it's not my fault Tell me that I'm all you want Even when I break your heart. I need to say, hey It's all me in my head I'm the one who burned us down But it's not what I meant Sorry that I hurt you
Para qualquer um que olhasse sem conhecer do contexto do que estava acontecendo naquela sala, poderia ser visto como uma atitude infantil sair correndo para chorar escondido, mas Selene não se importou. Ela só queria ficar sozinha e de preferência, ir embora o mais rápido que lhe fosse possível. Não conseguia ficar num ambiente onde uma Lisa sem memória alguma de si estivesse presente, sentia como se uma faca tivesse sido cravada em seu coração e ele estivesse naquele momento, em suas mãos. Doía, como doía aquilo e ela não se importava em demonstrar aquela dor. Só os Céus sabiam o quanto ela se controlou ao longo daquela década para não desabar. Merathiel ainda precisava dela e a rainha não podia ser vista como fraca ou incapaz, chorando por uma pessoa que sequer sabia que existia, mas para ela, o amor de sua vida.

Cada lágrima e cada palavra dita, parecia dar uma sensação de alivio na fada, que não parecia entender o quão necessário aquilo tinha sido, sua válvula de escape e um meio de lidar com suas frustrações. Céus, ela se sentia muito mais calma. Entretanto, não conseguia parar de chorar e de sentir um imenso vazio. A única coisa que queria, era sua Lisa ao seu lado, lhe abraçando e dizendo que tudo ficaria bem e que ela estava ali, que não estava sozinha e nunca estaria. A mulher que encontrou, era apenas uma pessoa que tinha a mesma aparência da amada, um molde, mas que faltava aquela centelha que lhe fazia ser a pessoa mais importante em sua vida, faltava sua essência. Sobre o chão, Selene buscava organizar seus pensamentos, mas assim que levantou e começou a buscar sua aliança, ela sentiu uma parte de si arrancada.

Sentia-se à beira de um ataque de pânico, sua palpitação cardíaca acelerada e suava frio, junto de vez ou outra, sentia uma sensação de falta de ar, mas que pareceu diminuir um pouco, quando ouviu a voz de Lisa. Ela não conseguia prestar muita atenção no que era dito, pois seus olhos estavam mais focados na aliança familiar para si que foi revelada e sua própria aliança. Com os olhos fixos sobre as peças metálicas, ela sentiu sua respiração se regular e sua palpitação cardíaca, mas aos poucos. A capacidade de raciocínio e de prestar atenção, também retornava e com um suspiro, sem hesitar a rainha pegou sua aliança. Aquilo era seu porto seguro, impedia-lhe de desabar por completo ou mesmo de fazer coisas imprudentes, pois sempre que olhava para ela, lembrava-se de que não podia fazer coisas impulsivas, precisava estar bem e inteira para o dia que Lisa lhe achasse.

A rainha dos vampiros estava próxima de si e a única coisa que ela queria fazer, era ser abraçada por ela e ser acolhida, mesmo que ela não se lembrasse de si, queria aquela sensação familiar de que alguém que amava estava próximo de si e que se preocupava consigo. Como Selene sentia falta daquilo.

Deve ser verdade... Eu não prestei muita atenção, me desculpe. — Murmurou, olhando para a aliança em sua mão. — Dez anos, Lisa. Mesmo que você não se lembre de mim, foram dez anos... Se você estava procurando por mim, por que você não me procurou antes? — Talvez fosse egoísmo de sua parte, esperar que uma pessoa sem memórias de si a procurasse antes, mas sua mentalidade infantil e ferida como de uma criança abandonada por um familiar amado, não lhe permitia ser lógica. Queria cessar primeiro, suas preocupações infantis de carência e da necessidade da presença dela. — Parece bobo e infantil eu esperar que uma pessoa sem memória procurasse por mim, eu sei... Mas quando eu mais precisei de você, eu estava sozinha.  — Suspirou, brincando com a aliança em mãos.

Por mais que Selene quisesse ainda ir embora, sair daquele lugar e colocar seus pensamentos em ordem, tinha medo de que se fosse embora, nunca mais visse Lisa novamente e aquela possibilidade, era o que a mantinha ali, buscava organizar mais ainda seu raciocínio, já que seus sentimentos estavam à mil e diversificados em várias vertente,: mas a maioria se colodia em uma coisa: a necessidade de ter aquela mulher por perto, mesmo sem nenhuma lembrança, certa de que a amaria em todas as vidas que tivesse, isso se fosse crente na reencarnação. Os olhos fixos sobre os da vampira transmitiam os dez anos de dor e pesar que a rainha das fadas tinha, mas transmitia também a carência, a saudade e a necessidade da amada.

Eu ainda quero ir embora e só... Chorar, sumir. Passei dez anos esperando que você só estivesse perdida, sem saber onde estava e me procurando, ou mesmo morta... Ver vmemória nenhuma memória minha é como se alguém tivesse me enfiado uma faca no coração. Dói muito... Mas inferno, eu ainda amo você demais. E tenho medo de que se eu for embora, não veja você nunca mais. — Admitiu. Selene sempre tinha sido aberta demais sobre suas emoções para Lisa, mesmo quando eram humanas e não mudaria aquilo, mesmo ambas sendo duas rainhas de espécies sobrenaturais distintas, era tão instintivo quanto respirar.

Wearing (a bolsa desconsidera).
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Sex Dez 30, 2022 5:56 pm
feel you sneakin' in As if you were a mythical thing
Like you were a trophy or a champion ring And there was one prize I'd cheat to win
Fim de ano com certeza era uma das melhores épocas para Selene. A fada podia descansar de seus compromissos e seus shows com mais dedicação, sem se preocupar em acordar cedo para um ensaio fotográfico ou uma longa viagem, podia apenas ficar em casa com Heejin, aproveitando do carinho da mulher. Aquele período do ano era um momento de confraternização, de regresso ao lar e de aproveitar a família e amores, a coreana aproveitava-se bem daquele fato, já que ficava por sua conta organizar as festividades e as reuniões, dava um trabalho um pouco maior, mas nunca se importava muito. O que lhe interessava e sempre interessaria, eram os momentos ao lado de sua companheira. Quem a via, dizia o quão impressionante era o tamanho do amor que ela sentia e vestia aquilo na manga, o olhar de alguém apaixonado e feliz.

Os últimos detalhes da organização estavam sendo feitos por Heejin, já que a parte mais pesada estava pronta, que era a decoração, buffet e as flores, a qual a Hwang havia tomado mais cuidado que o normal, pois era um tanto perfeccionista com aquilo: deviam estar perfeitas e florescentes para encantar os convidados que viriam, em especial, seus pais. No fundo, esperava que a amada também gostasse daquela decoração, mas iria lhe questionar apenas quando estivessem sozinhas. Os olhos da artista desviaram-se para a janela do quarto, onde via flocos de neve começar a cair do lado de fora, com um sorriso mínimo.  Havia um mito na Coréia do Sul que dizia que se ver a primeira neve do ano com alguém, se apaixonariam. Não sabia dizer com exatidão se era a primeira, mas sabia que aquele mito não era bem verdadeiro, já que aos seus 18 anos acabou vendo a primeira neve do ano com Ji Hye, a colega do Eleven, que a odeia mais que nunca.

Os anos que se passaram desde seu debut com o Eleven e sua ida para os Estados Unidos, assim como sua subsequente mudança para a Inglaterra fazia com que a idol ficasse pensativa, do quanto cresceu, amadureceu e foi feliz ao decorrer do tempo, deixando um pequeno sorriso escapar. Assim que saiu do quarto, vestindo roupas simples, Selene buscou por Heejin pela casa, mas não achou a norte-coreana, o que a deixou um pouco frustrada, mas respirou fundo, pegando sua chave e sua carteira e celular, para buscar as últimas coisas que precisariam para a ocasião comemorativa antes que as lojas se fechassem. O que incluía certos doces e petiscos que não conseguiu fazer de última hora, por sua decorrente preocupação sobre as flores e a decoração da casa, aspectos de seu perfeccionismo, possivelmente.

A artista levou quase duas horas e meia para encontrar o que precisava, as ruas da capital inglesa encontravam-se cheias de pessoas fazendo compras de última hora, assim como ela. Não tardou para voltar para sua residência assim que tinha tudo em mãos, agradecendo mentalmente pelo sistema de táxi da Inglaterra ser consideravelmente eficiente. Assim que voltou para casa, a fada deixou os itens na cozinha, passando breves instruções aos empregados do que fazer com eles, agradecendo pela ajuda e pedindo desculpas pelo trabalho extra que daria. Subiu para o quarto, onde de imediato seguiu para o banheiro, depois de pegar a roupa que havia separado, tomando um bom banho e lavando os fios de cabelo. Secou seus fios capilares, o corpo e colocou suas roupas, o salto alto, podendo dedicar-se para sua maquiagem e seu penteado, o que levou alguns minutos, para enfim por suas joias.

Quando finalmente desceu, Heejin recebia os convidados e isso deixou um sorriso aparecer aos lábios da Hwang, que não demorou para se posicionar ao lado da norte-coreana, abraçando sua cintura, fixando os olhos aos da vampira, buscando estudar a face delicada da mulher ao seu lado.

Oi, Jinnie. Espero que meus pais não tenham dado trabalho para você, apertando sua bochecha e querendo fazer você comer algo. — Comentou, com o sorriso visível, beijando a bochecha da vampira.
Informations
With: Heejin e Outros
Wearing: Dress + Shoes
Where: Garden's Palace, Inglaterra
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Sex maio 26, 2023 1:38 pm
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And they called off the circus Burned the disco down When they sent home the horses And the rodeo clowns I'm still on that tightrope I'm still trying everything to get you laughing at me I'm still a believer but I don't know why I've never been a natural All I do is try, try, try I'm still on that trapeze I'm still trying everything To keep you looking at me
Annie observou Sakura se curvar e a cumprimentar, imitando involuntariamente o ato, estudando a filha de Netuno com um sorriso cordial aos lábios, mas não ousou fazer mais do que aquilo, reprimindo uma risada em relação ao comentário da outra. Annelise sabia bem que era uma mentira que tinha contado e que não derrubava Sakura, a não ser para praticar um movimento inicialmente durante o treino de combate corporal e quando a parte da luta do combate chegava, ela quem acabava no chão, mas a mentira que tinha dito acabou fazendo o efeito que ela queria naquele momento: gerado um assunto para abrir uma abertura para que pudesse desenvolver aquela conversa com a japonesa. Pendeu a cabeça para o lado esquerdo, a observando curiosa e analítica.

O único momento em que eu te derrubo num treinamento, é para praticar o movimento. Fora isso, todas as vezes quem acabou no chão fui eu. Mas a mentira funcionou como eu queria. — A filha de Proserpina comentava, em um tom vitorioso. — Está abrindo uma brecha para conversarmos, nem que seja para você me refutar. — A britânica explicou, com um sorriso certeiro da decisão que tinha feito.  

Annelise tinha graduação em Administração e estava agora, a frente de uma empresa, era acostumada com reuniões de negócios, lidar com fornecedores e clientes, mas puxar assuntos para que pudesse conversar com alguém e formular alguma amizade, era um tanto difícil, então ela tentava tratar isso como uma de suas reuniões, a permitia manter uma certa zona de conforto do que fazer e como agir, especialmente com alguém que tinha pouco contato. Um suspiro escapou de seus lábios, sentando-se no assento indicado pela Kurosawa, olhando para o lago com um sorriso mínimo, sentindo a paz percorrer sua espinha. Nova York tinha sido cansativa e exaustiva para si e agora ali em Divine Ground, a semideusa queria esquecer de seu trabalho, dos planos de compra e de construção que teria de revisar quando voltasse.

Não, obrigada. Eu posso saber o que você está fazendo aqui? Digo, eu voltei de Nova York de meu trabalho para umas... Férias, porque me sinto sufocada e esgotada em meu escritório e um pouco de ar fresco, aprimorar as técnicas faz bem, não? — A filha de Proserpina explicou, sem olhar Sakura, aproveitando a paisagem pacífica do lago, que a ajudava a ter uma sensação de relaxamento.

Os poucos minutos que Annelise se encontrava naquele lago, fazia com que ela se sentisse bem, mais leve e sua sensação de cansaço reduzia aos poucos, algo pelo qual ela era grata. Não demorou para os olhos escuros da britânica recaírem sobre Sakura, apoiando sua cabeça sobre a cadeira onde estava sentada, mas olhou para o céu, sentindo sua coluna estalar e sua nuca poucos segundos depois, o que a ajudou com a sensação de alívio. Talvez devesse procurar por um SPA em Divine Ground, ou mesmo próximo da cidade e agendar um dia para si no local, parecia uma boa ideia... Um sorriso involuntário escapou de seus lábios, sentindo um alívio com aquela ideia, brincando com a barra de sua blusa, de maneira pensativa.

É... Como você está? Não a vejo desde um treinamento há alguns meses. — Murmurou, levemente confusa. Por que caralhos ela tinha perguntado aquilo mesmo*

informations;
With: Sakura Kurosawa
Where: Lago Olho de Zeus
Wearing: Aqui


 
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Ter Jun 06, 2023 5:43 pm
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Ter Jun 06, 2023 8:55 pm

do you wanna own my mind?

Do you wanna know what the good, good, bad things all feel like?

Well, I don't know your secrets, I'm no visionary Yeah, I don't know your story, but I like what I see So tell me what you've been missing I'll do anything to get you ticking And you might be the answer to the sinner in me Oh, it's automatic You know I just gotta have it I'll make your body a habit You know there's some kind of magic, uh-huh
Ketterdam para Theodora, era como um lar. Apesar de suas humildes origens em Lij, quando se mudou para a capital de Kerch ao seus 10 anos, sua vida drasticamente mudou. Ela quase foi vendida e presa por um contrato de servidão como uma prostituta, quase morreu nas ruas da cidade, até acabar no Barril, onde pediu um emprego na primeira gangue que achou e a aceitou, que foram os Dregs. Ao longo dos seus 16 anos na gangue, a jovem cresceu. Dos postos mais baixos, até tornar-se tenente e aos seus 16 anos, acabou dando um golpe com aliados dos dregs, assumindo a liderança. Segundo rumores, ela tinha se tornado a mais jovem líder de gangue, desde o infame Kaz Brekker, que era mais conhecido como Mãos Sujas. E a Rietveld, claro, tinha sua reputação pelas ruas da cidade. Diziam que ela era cruel com aqueles que mereciam e que acolhia aqueles que lhe pediam ajuda, mas era também, uma assassina cruel. O que lhe rendeu a alcunha de Dama Sangrenta.

Há séculos, o quinto porto era território dos dregs e Thea mantinha-o com mãos de ferro, assim como as casas de apostas. Os livros de contabilidade eram sempre sua responsabilidade. Então, quando Amara, sua espiã, apareceu na janela de seu quarto da Ripa, informando que o governo de Ravka estava atracado no porto dos dregs e que uma carga valiosa estava sendo embarcada, sem hesitar, a loira decidiu ir atrás. O que caralhos Ravka quer com o meu porto? O questionamento rondava a mente da Rietveld, que informou para Orion, seu segundo em comando, que ela iria até Ravka descobrir o que era aquilo de tão valioso que os ravkanos estavam transportando e só então, voltaria.

Ravkanos de merda... Por que não levaram essa merda para o território dos Ponta Negras? Teria ajudado muito... — Resmungou, enquanto caminhava pelas ruas da cidade em direção ao porto.

Na marinha, a maioria dos homens no porto eram soldados ravkanos e cautelosamente, Theodora os despistava, buscando seguir em direção ao barco, onde após alguns minutos, ela entrou e escondeu-se o melhor que conseguiu, na área de carga, onde certamente haveria comida e água limpa, ela poderia se alimentar e se manter sem problemas, durante a viagem.

Theodora não contou o tempo que levou de Ketterdam até Ravka. Seus olhos desviavam-se constantemente durante o trajeto para garantir que estava sozinha, não era vista enquanto comia e tomava sua água, então quando finalmente o barco atracou, a Rietveld suspirou aliviada. Se suas contas estivessem certas, ela devia estar em Os Kervo, a cidade portuária do país.Os olhos atentaram-se quando ela começou a ouvir passos, pegando uma das facas que tinha consigo, preparada para atacar em qualquer ocasião, ouvindo dois nomes sendo mencionados. A loira respirou fundo, observando que havia um grupo de três pessoas, duas mulheres e um homem. Posicionada para atacar, Thea reprimiu uma risada, quando percebeu uma sombra se mover.

Três contra um é uma luta muito injusta. E uma grisha no meio? E eu achava que os ravkanos tinham alguma honra. — A loira murmurou.

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