Selene.
Selene.
Era apenas ela que Oliver enxergava. Sequer conseguia desviar os olhos para qualquer outro lugar. Só de ver a presença dela ali, ele queria a abraçar e a acolher, nunca mais soltar. Certo, ele não era expert em emoções alheias ou relacionamentos, mas Selene Hwang tinha sido a única a quebrar essa persona que ele tinha e a olhar em sua frente depois de tanto tempo, era a melhor coisa que poderia esperar. Talvez não estivesse pensando, talvez fosse os instintos e a necessidade de a sentir perto novamente, mas aproximou-se dela e de imediato, levou a mão esquerda a sua face em um carinho singelo. Temia que fosse fruto de sua imaginação e que estivesse preso em mais um de seus sonhos ou suas lembranças e aquela possibilidade, lhe trazia agonia.
Quantas vezes ele já tinha sonhado com Selene? Quantas noites passou acordado por ser assombrado pelas lembranças ou mesmo, quantas noites dormiu abraçado com um casaco que tinha roubado da jovem, antes de sua partida? Fazia aquilo até hoje.
— Selene... Por Anfitrite... — Ele sabia que Selene não era tão forte emocionalmente e estava se segurando para não chorar. Oliver? Ele não se importou, chorou ali mesmo. — Quando... Quando você voltou? — Questionou, um tanto surpreso. As lágrimas ainda caíam sobre seu rosto, eram de alegria, alívio. Ele acompanhava a carreira da jovem e naqueles anos, tinha notado que os shows em Londres, eram poucos ou quase inexistentes. — Achei que não te veria nunca mais... — Confessou, soltando a prancheta e o celular, deixando sobre a mesa ao seu lado.
As palavras da jovem, foram cruéis, mas dizer que ele não esperava? Tsc. Era uma mentira.
Por mais que parecesse cruel em sua concepção, Oliver sabia que aquela seria a reação de Selene assim que se vissem, para ser franco, ele esperava receber um tapa na cara, não os olhos da outra lhe olhando com tanto amor e devoção, era algo recíproco, olhava para ela de maneira igual e até mesmo mais intensamente. Por mais que tivesse o desejo de abraçar-lhe e nunca mais a deixar partir, ele sabia que tinham coisas a acertar, conversas e justificativas a serem dadas, não esperava menos que isso, em especial, já que era ele mesmo que devia aquelas desculpas, aqueles esclarecimentos. O que ele não fazia por Selene, não?
A necessidade de um pelo o outro, era quase um vício e ele nunca estaria satisfeito, precisava dela. Sempre precisaria.
— Aurora gostou. — Retrucou, para decoração ou coisa do gênero, ele confiava apenas na palavra de sua filha. Não que a opinião de outras pessoas não importasse, mas tinha uma confiança absurda na filha. — Você tem razão, eu te devo. O que você gostaria? Eu aprendi e ganhei certificado para fazer comida coreana, nesses anos. Posso fazer jajangmyeon. — Ofereceu.
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i'm blinded by the lights
at diagonal alley with @maddieaodinson & @mabellunapines.
A distração de Oliver em relação às novas palavras de Mabel, era evidente. O alemão estava naquele momento, voltando a mover as caixas, mas sua audição pegou apenas um "ir devagar" que o fez abrir um sorriso em meio à suas tarefas, parando por alguns segundos, olhando diretamente para a mulher ali, a espera de que ela fosse dizer algo à mais ou não. Era um tanto surpreendente para o Habsburg o fato de alguém gostar dele, mas ele não poderia negar que aquilo era um grande boost para seu ego. E olha que aquele proprietário de restaurante nunca foi de ter um ego imenso em qualquer outro aspecto de sua vida que não fosse a gastronomia.
— Obrigado. — Era um sorriso gentil que adornava a face do homem naquele instante.
Quando a porta da loja foi aberta e alguém entrou, o primeiro instinto de Oliver tinha sido receber o cliente. A resposta recebida fez com que um riso escapasse de seus lábios, percebendo que era uma mulher que tinha entrado e ela definitivamente, conhecia Mabel. Um sorriso travesso era o que tinha agora, mas que não era visível para a recém chegada.
— Não duvido nem um pouco disso, senhorita. A dona é capaz de... Surpreender. — Aquilo não era mentira, Mabel Pines era uma caixinha de surpresas e Oliver era ciente daquilo.
Voltou a arrumar as caixas, deixando que a conversa entre a garota e Mabel continuasse, mas da conversa uma frase foi direcionada à si, captou um nome, que acabou finalmente, dando um nome para a figura misteriosa para ele. Madeline. Era sem dúvidas um nome diferente, o que fez o alemão ficar pensando no que ela tinha vindo fazer ali. Entretanto, não focou muito seus pensamentos naquilo. Oliver passou os dedos sobre seus cabelos, no instante que moveu a última caixa que achou presente no ambiente da loja que etava, antes de virar-se para a figura de Madeline que em sua concepção era sem dúvidas, mais nova que Mabel e que si. Mas não conseguia deixar de sorrir, era estranho.
— Mamãe sempre me ensinou que perguntar a idade de uma mulher é rude. Então, peço desculpas em antecedência, você é mais nova que eu, certo? — Perguntou, com um sorriso bobo aos lábios, para disfarçar seu nervosismo. — Mabel explicou num resumo quem sou, sou um amigo dela, na realidade eu tenho um restaurante perto do Tâmisa, o Ocèane. — Explicou.
Oliver tinha sua atenção focada na mais nova, por ser uma presença nova para si naquele momento e o alemão por ser o filho mais velho sempre foi ensinado a mimar e cuidar de pessoas mais novas que si, dirigir sua atenção para elas. Aprender os maneirismos de pessoas era uma técnica interessante que tinha desenvolvido ao longo dos anos, o que fez com que isso facilitadas muito seu trabalho no Ocèane, com clientes habituais e sabia dizer quando certo cliente estava satisfeito ou não e graças àquele talento, ele sabia que Mabel estava preocupada com algo e algo Parecis entalado em sua garganta. E lá vinha, seu lado paternal e carinhoso, preocupado. Com "um segundo, love", o alemão aproximou-se de Mabel, colocando as mãos sobre sua face, fazendo com que fosse olhado.
— Mabel. Darling. Você está bem? Parece que algo te incomoda. Se for o seu irmão, já disse. Nós homens somos idiotas, não se preocupe. Não me preocupe assim. — Repreendeu, antes de deixar um beijo sobre sua testa.
Quando a Pines deu uma introdução sobre o que iria falar, a sobrancelha de Oliver formou um perfeito arco. Com seus braços cruzados, ele ouviu cada uma das palavras da outra com atenção, a mesma de como se estivesse ouvindo suas filhas falando de coisas aleatórias ou críticas de clientes. O conceito de apaixonar-se por duas pessoas ao mesmo tempo, era surpreendente para ele. Como um bom homem, ele ergueu a mão como se esperasse permissão para falar.
— Isso é realmente possível? Digo, apaixonar-se por duas pessoas. Levem em conta, estou ouvindo um conceito que nem sabia exatamente que era possível. — Coçou a nuca um tanto confuso.
Era óbvio que Mabel tinha tocado num ponto interessante, Oliver não conhecia Madeline, mas não podia negar que a presença dela, a intrigava e o deixava curioso. Talvez fosse realmente a influência da Pines, mas estava interessado em conhecer aquela jovem. O conceito de amor por duas pessoas ao mesmo momento poderia ser novo para ele, mas o alemão era aventureiro, gostava de experiências novas e descobrir novas coisas. Com sorte, aquilo poderia ser bom para ele e lhe trazer grandes coisas, mas obviamente, no meio do discurso ele tinha arregalado os olhos e soltado "Oh boy".a Com o final da fala da proprietária da loja, era esperado alguma reação e como um cavalheiro que era, daria sua reação primeiro para amenizar se houvesse surto ou grito de alguma das partes.
— Mabel, eu não mentir e dizer que parte de mim não quer sair correndo, porque quer. Mas mais ainda, uma parte de mim está assustado com isso e outra, curiosa. Você tocou em um ponto chave, eu não conheço Madeline, sem ofensas, love. É a primeira vez que a vejo e ser surpreendido com isso, é um tanto chocante. Não posso te dar uma resposta exata do que vai acontecer, se vai para frente, se vai para trás, se seu assassinato vai ser secretamente planejado... Estou brincando, se você morresse, eu ficaria triste. — Riu baixo. — Creio que devo ter feito entender meu ponto. Eu e Madeline precisamos em seguida, ter uma conversa sem sua presença, entre nós, nos conhecermos, ver o que acontece também entre ambos, antes de qualquer coisa. Porque um relacionamento não é feito de uma pessoa. Quer dizer, esse relacionamento não é feito de duas pessoas. Eu peço desculpas, preciso me adaptar ao conceito. — Um sorriso embaraçado agora era presente em Oliver.
— Obrigado. — Era um sorriso gentil que adornava a face do homem naquele instante.
Quando a porta da loja foi aberta e alguém entrou, o primeiro instinto de Oliver tinha sido receber o cliente. A resposta recebida fez com que um riso escapasse de seus lábios, percebendo que era uma mulher que tinha entrado e ela definitivamente, conhecia Mabel. Um sorriso travesso era o que tinha agora, mas que não era visível para a recém chegada.
— Não duvido nem um pouco disso, senhorita. A dona é capaz de... Surpreender. — Aquilo não era mentira, Mabel Pines era uma caixinha de surpresas e Oliver era ciente daquilo.
Voltou a arrumar as caixas, deixando que a conversa entre a garota e Mabel continuasse, mas da conversa uma frase foi direcionada à si, captou um nome, que acabou finalmente, dando um nome para a figura misteriosa para ele. Madeline. Era sem dúvidas um nome diferente, o que fez o alemão ficar pensando no que ela tinha vindo fazer ali. Entretanto, não focou muito seus pensamentos naquilo. Oliver passou os dedos sobre seus cabelos, no instante que moveu a última caixa que achou presente no ambiente da loja que etava, antes de virar-se para a figura de Madeline que em sua concepção era sem dúvidas, mais nova que Mabel e que si. Mas não conseguia deixar de sorrir, era estranho.
— Mamãe sempre me ensinou que perguntar a idade de uma mulher é rude. Então, peço desculpas em antecedência, você é mais nova que eu, certo? — Perguntou, com um sorriso bobo aos lábios, para disfarçar seu nervosismo. — Mabel explicou num resumo quem sou, sou um amigo dela, na realidade eu tenho um restaurante perto do Tâmisa, o Ocèane. — Explicou.
Oliver tinha sua atenção focada na mais nova, por ser uma presença nova para si naquele momento e o alemão por ser o filho mais velho sempre foi ensinado a mimar e cuidar de pessoas mais novas que si, dirigir sua atenção para elas. Aprender os maneirismos de pessoas era uma técnica interessante que tinha desenvolvido ao longo dos anos, o que fez com que isso facilitadas muito seu trabalho no Ocèane, com clientes habituais e sabia dizer quando certo cliente estava satisfeito ou não e graças àquele talento, ele sabia que Mabel estava preocupada com algo e algo Parecis entalado em sua garganta. E lá vinha, seu lado paternal e carinhoso, preocupado. Com "um segundo, love", o alemão aproximou-se de Mabel, colocando as mãos sobre sua face, fazendo com que fosse olhado.
— Mabel. Darling. Você está bem? Parece que algo te incomoda. Se for o seu irmão, já disse. Nós homens somos idiotas, não se preocupe. Não me preocupe assim. — Repreendeu, antes de deixar um beijo sobre sua testa.
Quando a Pines deu uma introdução sobre o que iria falar, a sobrancelha de Oliver formou um perfeito arco. Com seus braços cruzados, ele ouviu cada uma das palavras da outra com atenção, a mesma de como se estivesse ouvindo suas filhas falando de coisas aleatórias ou críticas de clientes. O conceito de apaixonar-se por duas pessoas ao mesmo tempo, era surpreendente para ele. Como um bom homem, ele ergueu a mão como se esperasse permissão para falar.
— Isso é realmente possível? Digo, apaixonar-se por duas pessoas. Levem em conta, estou ouvindo um conceito que nem sabia exatamente que era possível. — Coçou a nuca um tanto confuso.
Era óbvio que Mabel tinha tocado num ponto interessante, Oliver não conhecia Madeline, mas não podia negar que a presença dela, a intrigava e o deixava curioso. Talvez fosse realmente a influência da Pines, mas estava interessado em conhecer aquela jovem. O conceito de amor por duas pessoas ao mesmo momento poderia ser novo para ele, mas o alemão era aventureiro, gostava de experiências novas e descobrir novas coisas. Com sorte, aquilo poderia ser bom para ele e lhe trazer grandes coisas, mas obviamente, no meio do discurso ele tinha arregalado os olhos e soltado "Oh boy".a Com o final da fala da proprietária da loja, era esperado alguma reação e como um cavalheiro que era, daria sua reação primeiro para amenizar se houvesse surto ou grito de alguma das partes.
— Mabel, eu não mentir e dizer que parte de mim não quer sair correndo, porque quer. Mas mais ainda, uma parte de mim está assustado com isso e outra, curiosa. Você tocou em um ponto chave, eu não conheço Madeline, sem ofensas, love. É a primeira vez que a vejo e ser surpreendido com isso, é um tanto chocante. Não posso te dar uma resposta exata do que vai acontecer, se vai para frente, se vai para trás, se seu assassinato vai ser secretamente planejado... Estou brincando, se você morresse, eu ficaria triste. — Riu baixo. — Creio que devo ter feito entender meu ponto. Eu e Madeline precisamos em seguida, ter uma conversa sem sua presença, entre nós, nos conhecermos, ver o que acontece também entre ambos, antes de qualquer coisa. Porque um relacionamento não é feito de uma pessoa. Quer dizer, esse relacionamento não é feito de duas pessoas. Eu peço desculpas, preciso me adaptar ao conceito. — Um sorriso embaraçado agora era presente em Oliver.
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Mãe de Gwen. Viva
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Mãe de Aurora . Morta.
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Highclere Jewelry & CO.
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i need to say hey, it's all me, Just don't go
Tell me that you're still mine Tell me that we'll be just fine Even when I lose my mind I need to say Tell me that it's not my fault Tell me that I'm all you want Even when I break your heart. I need to say, hey It's all me in my head I'm the one who burned us down But it's not what I meant Sorry that I hurt you
Para qualquer um que olhasse sem conhecer do contexto do que estava acontecendo naquela sala, poderia ser visto como uma atitude infantil sair correndo para chorar escondido, mas Selene não se importou. Ela só queria ficar sozinha e de preferência, ir embora o mais rápido que lhe fosse possível. Não conseguia ficar num ambiente onde uma Lisa sem memória alguma de si estivesse presente, sentia como se uma faca tivesse sido cravada em seu coração e ele estivesse naquele momento, em suas mãos. Doía, como doía aquilo e ela não se importava em demonstrar aquela dor. Só os Céus sabiam o quanto ela se controlou ao longo daquela década para não desabar. Merathiel ainda precisava dela e a rainha não podia ser vista como fraca ou incapaz, chorando por uma pessoa que sequer sabia que existia, mas para ela, o amor de sua vida.
Cada lágrima e cada palavra dita, parecia dar uma sensação de alivio na fada, que não parecia entender o quão necessário aquilo tinha sido, sua válvula de escape e um meio de lidar com suas frustrações. Céus, ela se sentia muito mais calma. Entretanto, não conseguia parar de chorar e de sentir um imenso vazio. A única coisa que queria, era sua Lisa ao seu lado, lhe abraçando e dizendo que tudo ficaria bem e que ela estava ali, que não estava sozinha e nunca estaria. A mulher que encontrou, era apenas uma pessoa que tinha a mesma aparência da amada, um molde, mas que faltava aquela centelha que lhe fazia ser a pessoa mais importante em sua vida, faltava sua essência. Sobre o chão, Selene buscava organizar seus pensamentos, mas assim que levantou e começou a buscar sua aliança, ela sentiu uma parte de si arrancada.
Sentia-se à beira de um ataque de pânico, sua palpitação cardíaca acelerada e suava frio, junto de vez ou outra, sentia uma sensação de falta de ar, mas que pareceu diminuir um pouco, quando ouviu a voz de Lisa. Ela não conseguia prestar muita atenção no que era dito, pois seus olhos estavam mais focados na aliança familiar para si que foi revelada e sua própria aliança. Com os olhos fixos sobre as peças metálicas, ela sentiu sua respiração se regular e sua palpitação cardíaca, mas aos poucos. A capacidade de raciocínio e de prestar atenção, também retornava e com um suspiro, sem hesitar a rainha pegou sua aliança. Aquilo era seu porto seguro, impedia-lhe de desabar por completo ou mesmo de fazer coisas imprudentes, pois sempre que olhava para ela, lembrava-se de que não podia fazer coisas impulsivas, precisava estar bem e inteira para o dia que Lisa lhe achasse.
A rainha dos vampiros estava próxima de si e a única coisa que ela queria fazer, era ser abraçada por ela e ser acolhida, mesmo que ela não se lembrasse de si, queria aquela sensação familiar de que alguém que amava estava próximo de si e que se preocupava consigo. Como Selene sentia falta daquilo.
— Deve ser verdade... Eu não prestei muita atenção, me desculpe. — Murmurou, olhando para a aliança em sua mão. — Dez anos, Lisa. Mesmo que você não se lembre de mim, foram dez anos... Se você estava procurando por mim, por que você não me procurou antes? — Talvez fosse egoísmo de sua parte, esperar que uma pessoa sem memórias de si a procurasse antes, mas sua mentalidade infantil e ferida como de uma criança abandonada por um familiar amado, não lhe permitia ser lógica. Queria cessar primeiro, suas preocupações infantis de carência e da necessidade da presença dela. — Parece bobo e infantil eu esperar que uma pessoa sem memória procurasse por mim, eu sei... Mas quando eu mais precisei de você, eu estava sozinha. — Suspirou, brincando com a aliança em mãos.
Por mais que Selene quisesse ainda ir embora, sair daquele lugar e colocar seus pensamentos em ordem, tinha medo de que se fosse embora, nunca mais visse Lisa novamente e aquela possibilidade, era o que a mantinha ali, buscava organizar mais ainda seu raciocínio, já que seus sentimentos estavam à mil e diversificados em várias vertente,: mas a maioria se colodia em uma coisa: a necessidade de ter aquela mulher por perto, mesmo sem nenhuma lembrança, certa de que a amaria em todas as vidas que tivesse, isso se fosse crente na reencarnação. Os olhos fixos sobre os da vampira transmitiam os dez anos de dor e pesar que a rainha das fadas tinha, mas transmitia também a carência, a saudade e a necessidade da amada.
— Eu ainda quero ir embora e só... Chorar, sumir. Passei dez anos esperando que você só estivesse perdida, sem saber onde estava e me procurando, ou mesmo morta... Ver vmemória nenhuma memória minha é como se alguém tivesse me enfiado uma faca no coração. Dói muito... Mas inferno, eu ainda amo você demais. E tenho medo de que se eu for embora, não veja você nunca mais. — Admitiu. Selene sempre tinha sido aberta demais sobre suas emoções para Lisa, mesmo quando eram humanas e não mudaria aquilo, mesmo ambas sendo duas rainhas de espécies sobrenaturais distintas, era tão instintivo quanto respirar.
Cada lágrima e cada palavra dita, parecia dar uma sensação de alivio na fada, que não parecia entender o quão necessário aquilo tinha sido, sua válvula de escape e um meio de lidar com suas frustrações. Céus, ela se sentia muito mais calma. Entretanto, não conseguia parar de chorar e de sentir um imenso vazio. A única coisa que queria, era sua Lisa ao seu lado, lhe abraçando e dizendo que tudo ficaria bem e que ela estava ali, que não estava sozinha e nunca estaria. A mulher que encontrou, era apenas uma pessoa que tinha a mesma aparência da amada, um molde, mas que faltava aquela centelha que lhe fazia ser a pessoa mais importante em sua vida, faltava sua essência. Sobre o chão, Selene buscava organizar seus pensamentos, mas assim que levantou e começou a buscar sua aliança, ela sentiu uma parte de si arrancada.
Sentia-se à beira de um ataque de pânico, sua palpitação cardíaca acelerada e suava frio, junto de vez ou outra, sentia uma sensação de falta de ar, mas que pareceu diminuir um pouco, quando ouviu a voz de Lisa. Ela não conseguia prestar muita atenção no que era dito, pois seus olhos estavam mais focados na aliança familiar para si que foi revelada e sua própria aliança. Com os olhos fixos sobre as peças metálicas, ela sentiu sua respiração se regular e sua palpitação cardíaca, mas aos poucos. A capacidade de raciocínio e de prestar atenção, também retornava e com um suspiro, sem hesitar a rainha pegou sua aliança. Aquilo era seu porto seguro, impedia-lhe de desabar por completo ou mesmo de fazer coisas imprudentes, pois sempre que olhava para ela, lembrava-se de que não podia fazer coisas impulsivas, precisava estar bem e inteira para o dia que Lisa lhe achasse.
A rainha dos vampiros estava próxima de si e a única coisa que ela queria fazer, era ser abraçada por ela e ser acolhida, mesmo que ela não se lembrasse de si, queria aquela sensação familiar de que alguém que amava estava próximo de si e que se preocupava consigo. Como Selene sentia falta daquilo.
— Deve ser verdade... Eu não prestei muita atenção, me desculpe. — Murmurou, olhando para a aliança em sua mão. — Dez anos, Lisa. Mesmo que você não se lembre de mim, foram dez anos... Se você estava procurando por mim, por que você não me procurou antes? — Talvez fosse egoísmo de sua parte, esperar que uma pessoa sem memórias de si a procurasse antes, mas sua mentalidade infantil e ferida como de uma criança abandonada por um familiar amado, não lhe permitia ser lógica. Queria cessar primeiro, suas preocupações infantis de carência e da necessidade da presença dela. — Parece bobo e infantil eu esperar que uma pessoa sem memória procurasse por mim, eu sei... Mas quando eu mais precisei de você, eu estava sozinha. — Suspirou, brincando com a aliança em mãos.
Por mais que Selene quisesse ainda ir embora, sair daquele lugar e colocar seus pensamentos em ordem, tinha medo de que se fosse embora, nunca mais visse Lisa novamente e aquela possibilidade, era o que a mantinha ali, buscava organizar mais ainda seu raciocínio, já que seus sentimentos estavam à mil e diversificados em várias vertente,: mas a maioria se colodia em uma coisa: a necessidade de ter aquela mulher por perto, mesmo sem nenhuma lembrança, certa de que a amaria em todas as vidas que tivesse, isso se fosse crente na reencarnação. Os olhos fixos sobre os da vampira transmitiam os dez anos de dor e pesar que a rainha das fadas tinha, mas transmitia também a carência, a saudade e a necessidade da amada.
— Eu ainda quero ir embora e só... Chorar, sumir. Passei dez anos esperando que você só estivesse perdida, sem saber onde estava e me procurando, ou mesmo morta... Ver vmemória nenhuma memória minha é como se alguém tivesse me enfiado uma faca no coração. Dói muito... Mas inferno, eu ainda amo você demais. E tenho medo de que se eu for embora, não veja você nunca mais. — Admitiu. Selene sempre tinha sido aberta demais sobre suas emoções para Lisa, mesmo quando eram humanas e não mudaria aquilo, mesmo ambas sendo duas rainhas de espécies sobrenaturais distintas, era tão instintivo quanto respirar.
Wearing (a bolsa desconsidera).
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