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Queen
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Queen
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Qua Abr 21, 2021 11:00 am

Abigail Emanuelle Arsenault Barrière
23 Anos

Paris, França

Homossexual

Hades

Abbey, Abby, Abbs
Descrição Física;
Dona de um par de olhos azuis magníficos, Abbey é uma pessoa que sorri pouco, mas que mantém uma expressão séria à face. Seu tom de voz é macio e melodioso e ela usa sempre salto alto, apesar de ter uma altura digna de uma modelo. Ela também usa bastante vestidos, pois um dos traços que valoriza bastante em si, além de seus olhos, são suas pernas, que gosta frequentemente de exibir.
Descrição Psicológica;
Abigail é uma mulher sensata, sabe o que quer e faz o que quer. Apesar de seu lado ambicioso, ela é carinhosa, extremamente leal e dedicada às pessoas que a cercam e se importam com ela. Ela não se importa de cometer atividades ilegais para ajudar os seus, mas também não espere que ela perdoe traições ou desrespeito ou o simples fato de ser subestimada. Herdeira do escritório de sua família no ramo da advocacia, ela usa das leis e suas brechas para conseguir o que quer, mas não espere que ela acredite em justiça, ela não acredita, pois muitos usam das brechas para sair impunes de atrocidades, não suporta que sejam mais canalha do que ela. Apesar desses traços, ela tem uma natureza altruísta, gosta de ajudar os outros e é carinhosa, leal e afetuosa com aqueles que lhe importam, sendo fiel e sincera sempre que preciso e extremamente inteligente.
História;
Abbey nasceu em Paris, filha de uma advogada bem sucedida, com Hades, o deus dos mortos e Reis do Submundo. Desde pequena, ela lida com ataque de monstros, pelo sangue divino ser de um dos três grandes e isso fez com que ela se mudasse com a mãe para Nova York, assim que completou um ano. A infância da menina foi marcada por ser ensinada sobre tudo que se remete aos deuses gregos, mitologia e coisas similares, fazendo com que ela tivesse ciência de seu real progenitor com menos de 10 anos, já que ela sempre apresentava sinais dos poderes como ser constantemente visitada por mortos ou ter sonhos onde pessoas que conhecia, ou, já viu alguma vez em sua vida, acabassem mortos, pouco tempo depois. Apesar desses detalhes, ela era criada como uma verdadeira princesa por sua mãe, sempre tendo o que queria e tendo um apreço por justiça e ajudar os necessitados, mas era um tanto curioso para si esse lado altruísta, pois, ele não o movia, era apenas um lado que tinha.

Em Nova York, ela estudava em escolas restritas para garotas, pois não demorava muito para ser expulsa por causa dos constantes ataques de monstros, entretanto, por conta desse fato, isso ajudou Abbey a entender melhor suas preferências e se descobriu melhor como lésbica, ficando com algumas meninas de sua turma ou algumas vezes, garotas mais velhas, apesar de ainda ter aquela presença constante de mortos em sua vida, o que ela aprendeu a ignorar e controlar com o passar dos anos. No ensino médio, teve sua primeira namorada e foi capitã das líderes de torcida. Por conta de sua inteligência, ela formou-se um ano mais cedo e conseguiu uma bolsa de 100% em Direito, para Harvard, o que ela cursou de imediato. O risco dos ataques de monstros eram maiores e mais frequentes, mas ela estava determinada a alcançar seu sonho de ser uma advogada tão boa quanto sua mãe.

Com a sua formatura na faculdade, não demorou muito para que Abbey conseguisse a licença para praticar direito, indo trabalhar no escritório da mãe. Em Nova York, a vida era tranquila, mesmo com os ataques de monstros que ela tinha de lidar com mais frequência que o normal, mas não era nada que não pudesse lidar. Tinha ao longo daqueles anos, aprendido técnicas de como despistar aquelas criaturas. No seu aniversário de 22 anos, buscou sua mãe para que pudessem comer juntas, era uma tradição, mas quando chegou em casa, encontrou-lhe morta e esquartejada com um A escrito em sangue na parede. Aquilo a fez surtar, gritou e chorou e pediu para seu pai cuidar de Adeline. Usando de todas as conexões que as mulheres Barrière nutriam na cidade, não demorou muito para que achasse o homem que matou a sua responsável e munida de uma pistola, ela decidiu brincar com a vida alheia, com um jogo de roleta russa. Na rodada final, descobriu que a morte foi encomendada, ele não sabia por quem e sem piedade alguma, Abbey o matou.

Dois dias depois dos ocorridos, não demorou para ser encontrada por uma garota, seu nome era Helena, era uma filha de Atena. Ela lhe contou sobre Divine Ground, uma cidade para semideuses e que deveria ir para lá. Abbey não gostou muito da ideia de primeiro momento, queria ficar ali e pegar todos os filhos da puta que lhe tiraram sua mãe, mas seu lado racional dizia para que ela fosse e lidasse com aquilo primeiro, precisava sobreviver, sua descendência como filha de Hades trazia perigos, era evidente ao longo de seus anos de vida. Mesmo a contragosto, acabou concordando com a ideia. Com os perigos da viagem, os ataques constantes de monstros, a francesa não se impedia de acabar passando às noites beijando e marcando a garota que lhe ajudava, era um excelente meio de relaxar daqueles dias cansativos para ambas e no processo, acabaram por formar uma amizade colorida.

Perto do Missouri, ambas foram atacadas por um ciclope e as mulheres se olharam. Com as instruções de Helena e uma espada nas mãos, Abbey avançou contra a criatura e desferiu ataques nas regiões das pernas, para o desequilibrar e desestabilizar, ficando assim mais fácil de matar, porém, a jovem foi acertada com o porrete da criatura, cuspindo sangue. Ela recebia suporte e alguma proteção da filha de Atena quando ficava perigoso demais para tentar atacar sozinha, mas com a demora em abater a criatura, o cansaço da francesa era visível. Decidiu tirar uma pausa de 5 segundos para recuperar o fôlego, mas foi o bastante para que o monstro a soasse com força no estômago e a fizesse desmaiar. Quando finalmente abriu os olhos, viu Helena cortando a madeira do porrete para que pudessem usar como lenha e se aquecerem durante às noites. A briga que ambas tiveram após aquele incidente foi feia, com a filha de Atena ameaçando ir embora e deixar a jovem ali e com Abbey ameaçando ir embora também, mas aquilo foi resolvido da única forma que as duas conseguiam resolver os problemas naquela viagem: sexo.

No Colorado, onde Helena avisou serem as florestas que cercavam a cidade de Divine Ground, um novo ataque aconteceu, ambas estavam daquela vez, preparadas e depois de tantas discussões e brigas sobre a defesa da semideusa de Hades, as duas já tinham certa sincronia no que fazer e de imediato, revidaram a ofensiva recebida, tentando se defender como podiam, enquanto seguiam para o espaço seguro. Entretanto, o número de monstros tornou-se grande demais para que pudessem dar conta e na entrada da cidade, os patrulheiros não demoraram a vir ajudar, mas era demais, ainda assim. A filha de Atena apenas deixou um beijo em Abbey pedindo desculpas por não estar presente para a ajudar com a adaptação na cidade e correu. A francesa chorando, viu Helena correr para longe da cidade, enquanto teve de ser arrastada pelos patrulheiros para a segurança do local. Helena deu a própria vida para que ela ficasse segura. O que foi dolorido para si.

O ano de treinamento com Quíron foi uma coisa que Abbey não estava preparada e iniciou-se assim que chegou na cidade e a testagem sanguínea comprovou sua descendência em Hades, o rei dos mortos. Ela não sabia como seria e se conseguiria se adaptar, mas tinha de tentar por Helena, que deu sua vida para que ela conseguisse chegar naquela cidade. Com o fim do treinamento, recebeu do governo da cidade um apartamento em um dos complexos locais, onde passou a habitar e esperava que sua estadia naquele local fosse frutífera e a preparasse para o que desejava fazer de verdade, buscar aqueles que tiraram sua mãe de si. Mas, naquele momento, Abbey precisava aprender a sobreviver, a matar monstros e controlar os dons que recebia de seu pai, deveria ser sua prioridade.
Desafio;
O início de treinamento de Abbey se deu na manhã seguinte, assim que a testagem sanguínea comprovou sua descendência como prole de Hades, o deus dos mortos e ser levada até Quíron foi um tanto curioso. Claro que sabia quem ele era, o centauro treinador de heróis e saber que ele existia de verdade, deixou-lhe um tanto chocada. Os eventos iniciaram-se com o controle emocional, precisava acalmar seus instintos e emoções para evitar graves desastres e para não realizar atos impulsivos, o que levou quase dois meses para ser aprendido por ela. Em seguida, começou a aprender a controlar seus poderes naturalmente dados por seu pai. Era difícil, cansava-lhe e não era fácil, queria gritar e xingar em todos os idiomas conhecidos por ela, devido à frustração que sentia naquele processo que parecia ter sido feito especialmente para que a jovem sofresse com aquilo.

Após três meses, Abbey começou a aprender a manusear armas, aprendeu técnicas de combate, defesa pessoal e como despistar seus inimigos ou obstáculos com melhor precisão. Aprendeu também, como ser furtiva, pois, com seu porte esguio aquilo poderia lhe ser útil e usar as distrações ao seu favor, algo que gostou bastante, sendo marcado aquele período quando quase foi morta num treinamento com os outros semideuses de Hades que eram treinados por Quíron, numa competição de combate. Foi um completo caos, saiu com costelas quase quebradas, com dor por todo o corpo, mas venceu as lutas que tivera, exceto a final onde quase foi brutalmente morta, pois, o irmão não tinha a percepção de quando parar, deixando-lhe inconsciente. Por mais que seu estado tivesse sido deplorável ao fim daquele combate, foi útil por aprender diferentes meios de lidar com seus poderes.

No mês seguinte, iniciaram-se os treinamentos na floresta para aprender técnicas de sobrevivência. Constantemente, era deixada lá apenas com uma espada em mãos e um kit básico contendo isqueiro, uma garrafa de água, corda e uma barraca e com aqueles pertences, ela devia sobreviver. Era exaustivo, especialmente que Abbey não tinha nunca acampado em sua vida e por conta dos ataques de monstros no meio da noite que ela devia lidar. Acabou sendo envenenada por uma cobra duas semanas após o início do processo, o que fez a atividade ser parada e ser levada para o hospital. Suando frio e com dores por todo o corpo, ela ficou quase 3 dias no local para que pudesse se recuperar por completo, mas após dois dias, ela retornou para a floresta para concluir aquele treinamento, mais preparada e atenta. Sobreviver ali, ficou mais fácil, ela aprendeu algo.

Nos últimos meses de seu treinamento, o maior problema que Abigail tinha era sem dúvida seu espírito de liderança e sua autoridade, a falta de disciplina para ser também, realista. Muitas das vezes, ela fazia coisas contrárias às instruções recebidas, muitas das ocasiões por ter um raciocínio que a faria alcançar o resultado desejado pelo instrutor de modo mais rápido. Entretanto, aquilo não era bem apreciado. Era visto como uma insubordinação e isso era algo que devia ser trabalhado, o respeito por autoridade. A francesa estava já entediada naquele momento em meio a um jogo de Capture a Bandeira, onde ela era a responsável por proteger o objeto. Devia seguir ordens, para defender aquilo é era tedioso. Ela queria sair dali, partir para a ação, brigar e ficar parada a irritava. Se sentia mais frustrada do que nunca. Caminhava pela floresta com passos largos e ansiosa como nunca para poder fazer algo.

Então, ouviu um grito.

Sem pensar duas vezes, abandonou seu posto. Correu em direção ao grito, onde viu uma menina de 10 anos, pronta para ser comida por uma dracaene. De modo que conseguisse chamar a atenção da criatura, jogou-se contra ela e com a espada em mãos, desferiu os mais diversos golpes pela fera à espera de que algum realmente fizesse efeito. Um tanto ansiosa e provavelmente precipitada, a francesa aproveitou-se dos dons de seu pai para que conseguisse gerar algo que fosse para distrair, mas era mais difícil que nunca. Numa loucura quase suicida, jogou-se contra o monstro com a espada em mãos, para que pudesse impedir de avançar em direção à menina, dando mais golpes, mais facadas, até que finalmente viu a criança sair de perto. O que permitiu a jovem dar um sorriso de modo diabólico. Seguiu de maneira agressiva até que finalmente derrubasse a aberração, mas em compensação, ela levara uma mordida na perna, que sangrava e saiu dali, com dificuldades, sendo observada por Quíron.

Eu ia te dispensar do seu treinamento em dois dias, mas vejo que não vai ser possível. Você tem tendência à insubordinação. — Comentou.

Foda-se a bandeira, eu não ia deixar uma criança morrer. Vou sim, desobedecer ordens por motivos como esse. — Resmungou.

Bom trabalho, Abigail. Era isso que eu tentava pôr em sua cabeça. Desobedecer só porque não quer fazer algo, é pedir para ser morta em batalha, mas desobedecer por atos como salvar alguém é compreensível. Pode até te matar, mas ai menos, você tentou fazer o que podia para ajudar. — Quíron explicou num tom cordial e educado.

E como o centauro prometeu, dois dias depois daquele incidente, ela recebeu sua punição, mais uma semana no treinamento. Mas por salvar a vida de uma criança? Ela aguentaria mais uma semana naquele inferno.

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