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Queen
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Queen
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Qua Abr 21, 2021 10:50 am

Maxine von Leeuwenhoek
21 Anos

Berlim, Alemanha

Homossexual

Hécate

Max, Maxi
Descrição Física;
Maxine é portadora de um corpo esguio, que desde cedo cuidou para manter em forma e suas participações nas ligas femininas da Alemanha Nazista a ajudaram com isso, os exercícios que era preciso fazer era a única parte que gostava e as aulas de culinária. Sempre mantém seus cabelos soltos, pois preferir desse modo, mas prende em ocasiões específicas, especialmente quando cozinha. Ela se veste sempre com vestidos, saias e blusas, além de saltos altos, raramente usando calças ou tênis, por não ser peças com que esteja acostumada.
Descrição Psicológica;
Criada em um período obscuro da história mundial, a ascensão do nazismo e a Segunda Guerra Mundial, Maxine foi criada num ambiente repleto de racismo, antissemitismo, homofobia e sangue inocente espalhado, mas isso nunca foi passado para ela, já que seu pai apesar de sua descendência ariana, não era adepto daqueles princípios. Foi criada numa casa onde o respeito por todas as pessoas deveria ser demonstrado apesar de sua cor de pele, mas cercada pela homofobia, pois era um traço marcante para a época. Com a ascensão do nazismo ao poder, ela foi reprimindo suas opiniões por sua segurança, aprendendo que não devia falar o que pensava, já que poderia lhe levar à morte. Participante das ligas femininas dos nazistas, como a Liga das Moças Alemãs, Maxi aprendeu a cozinhar, lavar, costurar e passar roupas, para ser uma mãe e uma dona de casa respeitável, mas também aprendeu a lutar para se defender e manusear armas. Por já ter apanhado várias vezes por expressar suas opiniões ou mesmo falar sem permissão, ela nunca fala se lhe permitirem. Com a sua saída do Hotel e Cassino Lótus, sua timidez e sua personalidade retraída ainda era evidente, mas também demonstrava uma garota extremamente inteligente, com opiniões fortes e certeiras, romântica, gentil e carinhosa quando a permitiam falar, porém à noite, era assombrada pelos pesadelos que tinha, por suas memórias dos horrores da guerra e da brutalidade dos alemães com os inocentes, tanto que quando descobriu sobre o Holocausto, ela chorou por dias direto e vomitou quando viu as fotos e filmes pela primeira vez,  sentindo-se envergonhada.
História;
Quando Maxine nasceu, no ano de 1929, a Alemanha estava se recuperando dos problemas financeiros gerados pela Primeira Guerra Mundial e sua derrota, além de pagar grandes reparações instituídas pelo Tratado de Versalhes, sendo fruto de uma noite entre a deusa da magia e Hans von Leeuwenhoek, um famoso jornalista do país. A menina foi criada num período considerado trágico da história, vendo de perto o nascimento de um dos regimes mais cruéis, conhecido pelo homem, o regime nazista, onde ela teve uma infância considerada tranquila para a época, com seus sonhos frequentes com uma mulher de beleza majestosa e cabelos escuros como a noite. Seus avós eram partidários e leais ao regime, sendo financiadores e membros do partido, e isso fazia com que tentassem fazer a cabeça da neta para apoiar aquela loucura, desde bem cedo, porém, Hans sempre parava os pais, dizendo que sua menina acreditaria no que quisesse, mas que para deixar seus genitores felizes, que o ajudavam a sustentar sua filha, ela participaria da Liga das Moças Alemãs. Apesar desse detalhe, foi criada para ter apego à escrita e ao fato de escrever diários desde cedo.

Quando a Segunda Guerra Mundial eclodiu em 1939, Maxine foi forçada a participar da base da Liga das Moças Alemãs, a Liga das Jovens Moças, ou Jungmädelbund, onde aprendeu os princípios para ser uma mãe alemã de fato, com lições de costura, cozinha, como cuidar de casa e etc. Porém, apesar daquilo, com o eclodir da guerra, a brutalidade com as pessoas consideradas inferiores pelo regime nazista, aumentava consideravelmente e com suas opiniões fortes, a primeira vez que falou contra o que acontecia em sua casa, apanhou de seus avós e ficou de castigo, após ouvir: “Vadia mal-educada, não foi ensinada a não falar o que pensa ou quando lhe permitem ainda”. Apesar de seus ensinamentos de seu pai serem contrários ao regime, a menina gostava das lições da Liga, pois, a fazia sair de casa e ficar longe dos idosos que a machucavam e algumas eram úteis.

No decorrer da guerra, Maxine tornou-se o mais envolvida possível com a Liga, para que passasse o mínimo de tempo que tivesse em casa, mas era constante ela apanhar por expressar suas opiniões ou falas sem permissão, o que a fez se tornar retraída e aquilo fazer parte da personalidade alheia. Os esforços que ela tinha de fazer naquele período, até ir para a Liga das Moças Alemãs em 1943, era o de cantar para soldados nos hospitais e de apresentar peças de teatro para alegrar os moradores da cidade. Porém, em 1945, aos seus 16 anos, ela foi enviada para um hospital, para que pudesse trabalhar como enfermeira, até o final da guerra, com a rendição da Alemanha e o suicídio de Hitler. Com o fim da guerra, a destruição de Berlim era visível por todos os lados e aquilo sem dúvida era uma das visões que ela jamais esqueceria, assim como todo o período de experiência que teve durante aquele inferno.

Após o final da guerra, a Alemanha começou o processo de desnazificação e redemocratização, seu pai e ela mesma foram forçados a participar, ela por ser da Liga das Moças Alemãs e seu responsável, por trabalhar num jornal nazista, onde ficaram por quase seis meses num campo de prisioneiros durante as investigações, mas após isso, ao provarem a inocência, mudaram-se para os Estados Unidos, no ano seguinte, direto para a cidade de Nova York. A vida naquele novo país não foi fácil, aprender a falar inglês, no entanto, foi. A garota rapidamente adaptou-se, sendo matriculada por seu pai numa escola para meninas, onde o ensinamento e as lições sem aquele aspecto racista da Alemanha a fez chorar no primeiro dia de aula por alívio. Não ficaram naquela cidade por muito tempo, já que por seu sangue semidivino de cria de Hécate, ela era atacada por monstros, o que não foi um problema no período de sua vida na Alemanha, já que o cheiro da guerra e da brutalidade ajudava a mascarar o odor.

Mudaram-se para Las Vegas em 1947, quando a Doutrina Truman estava em andamento, um plano para ajudar países da Europa a se reerguerem após toda devastação da guerra e suas atrocidades, para impedir a expansão da nova ameaça, o comunismo. Maxine não ligava muito para as questões políticas daquela época, ela aproveitava sua nova liberdade, num país onde ela não era forçada a ver os horrores que assombram seus pesadelos e podia dedicar-se a uma paixão: a fotografia. Após ganhar uma máquina fotográfica de seu pai na época em que moravam em Nova York, ela gostava de passear pela cidade e tirar fotos. Era um meio de passar seu tempo, já que deixara claro para seu pai que não tinha condições para se casar, não se sentia confortável. Aproveitando-se daquilo, começou a descobrir mais sobre si mesma e seus gostos, tendo beijado uma garota pela primeira vez, escondida de todos. Sabia bem como a sociedade reagia com pessoas que gostavam de alguém do mesmo sexo e depois daquela experiência que gostara, reprimiu-se de fazer aquilo que julgavam ser errado.

De 1948 a 1949, aproveitando-se por sua paixão da fotografia, a jovem engatou num relacionamento com um estudante de Medicina, Emmett McCrory, que não sabia muito de seu passado, com as raízes no nazismo, apenas que era alemã, ela tinha vergonha de admitir suas origens, pois, mesmo que 3 anos se passaram após o fim da guerra, muitos ainda tinham sentimentos ruins contra a Alemanha e muitos supunham que todos os alemães eram nazistas e tentava esconder aquela cicatriz de todos os modos possíveis. Entretanto, na Ação de Graças de 49, aquela marca tão trágica foi revelada, por uma de suas amigas da cidade a quem Maxine confidenciara aqueles detalhes. Emmett a humilhou, chamando-a de vadia nazista e a definiu como um veneno, querendo propagar a ideia do Terceiro Reich em sua mente e foi brutalmente espancada por ele, sendo largada na porta de sua casa, ensanguentada e com o vestido rasgado, ouvindo antes de ser deixada pelo outro: “Não vale nem a pena foder você e me infeccionar com a sua nojeira, devia ser castrada para não trazer mais aberrações como você ao mundo”

Recuperar-se daquele relacionamento no ano seguinte, não foi fácil, seu pai quase foi preso por agredir o ex-namorado por conta do que fez à sua menina e a situação apenas piorou, com a implantação da política do Macarthismo, a prática de fazer acusações de traição e subversão, em especial referente ao comunismo. Por serem alemães, foram considerados suspeitos e foram investigados pelo FBI. A única coisa provada naquele processo, foi a ligação com o nazismo, mas após aquilo, não deixaram de ser vigiados pelo governo. Em uma das noites em que voltava para casa, foi perseguido por agentes do FBI, acabando por parar na Las Vegas Strip, onde por estar cheia de pessoas, poderia ter uma segurança maior. Ela estava com medo, só queria ir para casa e não sair de lá, entretanto, acabou sendo encurralada na entrada dos fundos de um cassino, em meio a sua tentativa de fugir, apenas entrando lá.

Aquele lugar era brilhante e era iluminado, tocava uma música que a fazia sorrir e se sentir animada, mas ela queria sair dali e ir para casa, esperava conseguir se esconder ali o suficiente para não ser capturada ao fugir do esconderijo. Enquanto ficava ali, ela frequentemente era abordada por garçonetes que lhe estendiam bandejas com um doce que parecia uma flor de lótus e para ser justa, Maxine estava com fome depois daquela tentativa de escapar. O doce trazia-lhe uma sensação entorpecente e a fazia ficar feliz, como se todos os seus problemas sumissem que ela poderia passar o máximo de tempo possível. A alemã se via aproveitando dos jogos e dos aparelhos que tinha ali, ouvindo as músicas e dançando, estava numa grande festa e isso era o que precisava, após tanto caos, pesadelo e confusão, os doces eram gostosos e aquela sensação entorpecente era bem-vinda, a fazia escapar da trágica realidade.

Em uma de suas noites ali, Maxine estava mais uma vez inebriada por conta das flores de lótus que lhe eram oferecidas ali, quando uma presença não demorou a surgir tocando em seu ombro. A alemã estava sorridente, respondia às perguntas com a concepção temporal que tinha, se referindo à Frank Sinatra e similares, para um garoto que parecia um tanto chocado com o que ouvia. Quando mais uma bandeja da sobremesa foi passada por si, estendeu a mão para pegar, mas levou um tapa do garoto que gritou um “Não come isso!” e apesar da raiva que sentiu por ter seu aperitivo retirado de si, Maxine começou a sentir sua mente clarear e as lembranças que aos pouco retornar, sentindo-se ansiosa para sair dali. Ela queria ver seu pai. Desajeitada, a jovem correu o mais rápido que conseguiu para fora, mesmo sendo seguida por funcionários do cassino e aquele estranho garoto que tinha lhe interrompido.

Ao sair do Cassino, a primeira coisa que percebeu, foi um barulho de buzina de carro que a assustou. A claridade era incômoda, a fez tapar a vista. Olhando ao redor, Las Vegas não parecia mais a mesma dos anos 50. Parecia mais cheia, mais barulhenta. Aquilo a assustou e seguiu em direção ao local onde era sua casa. No entanto, ela parecia perdida, aquela cidade não era mais como ela conhecia. Acabou parando num parque próximo, onde ela se sentou na grama e chorou, quase sempre interrompida por alguém que lhe perguntava se estava bem e não respondia, apenas seguia chorando e novamente, ela sentiu uma mão no seu ombro. Era o mesmo homem do cassino. Acuada, não sabia em quem confiar, apenas ouviu cada uma das explicações dele. Estavam no ano de 2020, ela estava num cassino que era covil de comedores de lótus, o que ela nunca ouviu falar, era uma semideusa e devia ser levada a uma cidade para eles, Divine Ground. Sem muitas opções de onde ir, ela foi.

Para a sorte da alemã, Las Vegas não era muito longe do Colorado, mas durante o trajeto, os ataques de monstros aumentavam consideravelmente pelo cheiro forte de dois semideuses juntos. Com certa frequência, os confrontos aconteciam e por sorte, Maxine conseguia matar um ou outro oponente, mas a ajuda do outro semideus mais experiente, sem dúvidas foi o fator essencial para que ela tivesse alguma hipótese de chegar viva, já que no estado de Utah foram cercados por uma horda com ciclopes, onde quase morreram e escapar deles, foi algo quase fatal já que a falta de experiência e o nervosismo da jovem não a permitia pensar estrategicamente e ela acabava por fazer coisas impulsivas que não eram muito úteis e piorava as possibilidades de vida de ambos. A sorte era sem tirar nem pôr, naquelas ocasiões o que mantinha sua vida, por uma série de falhas geradas por si.

Chegar ao Colorado não foi difícil, depois da confusão com os ciclopes. Mesmo com a ajuda do outro semideus, os riscos ainda eram evidentes e ela aprendeu a não abaixar a sua guarda, a sempre estar pronta para se defender. Isso se fez preciso quando numa área de floresta do Grand Canyon State Park, uma dracaene acabou por surgir. Ela não sabia bem como fazer para matar aquele monstro, mas ela conseguiu coisas que ela não tinha ciência que podia, atordoou a mulher cobra para atrasar ataques, usava de ilusões que não tinha certeza de como as crias, mas aproveitava-se daquilo para gerar distrações para que pudesse usar uma das armas dadas por seu companheiro, para ferir a criatura. Aquilo continuou por mais algumas horas, até que ela sentiu uma chicotada a arremessar contra uma árvore e acabou desmaiando. A última coisa que Maxine poderia jurar ter visto antes de desmaiar, é o garoto chamar-lhe desesperado e um pó dourado.

Acordar no hospital de Divine Ground foi uma experiência um tanto assustadora para a jovem que não tinha muitas lembranças agradáveis do local, por conta do período do final da guerra, mas ela apenas queria sair dali logo. A testagem de sangue fora feita no dia em que acordou, tendo a sua descendência por Hécate, a deusa da magia, comprovada. Naquele ano na cidade, ela aproveitou para se adaptar ao novo mundo em que vivia, aparecer em 2020 era um tanto assustador, era acompanhada por um psicólogo durante aquele processo, assim como semideuses na sua faixa etária que lhe ensinavam a viver naquela nova época, especialmente sobre história. Ler sobre a Segunda Guerra Mundial foi o maior erro que ela cometeu desde que saiu do Cassino, pois, as atrocidades cometidas pela Alemanha, especialmente o Holocausto, davam-lhe pesadelos e a faziam chorar com frequência e não mudou muito, naquele ano que se passou. Em 2021, ela continuava lá, buscando conhecer mais do mundo e sobreviver.

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